Poucas horas para 2019. Duas coisas são absolutamente comuns em todos finais de ano: um balanço do ano que se finda e novas promessas para o ano novo. Arrependimento pelo não cumprimento das metas propostas e os famosos “agora vai” ou “este ano acontece”. Poucas vezes alguém se pergunta: o que é que Deus deseja de mim durante o novo ano? Qual a vontade dEle para minha vida e família?
Jesus é o exemplo supremo para os cristãos. Vêem-me à mente o episódio de Jesus com a mulher samaritana em João 4:27-38. Algumas lições são claras e merecem reflexão no apagar deste ano e limiar de um novo. Eis os fatos:
O CONTEXTO. Os discípulos tinham ido a Sicar comprar alimentos para suprir a fome deles e do Mestre. Voltaram e viram-no conversando com uma mulher, o que era estranho para a cultura local à época. Silentes ficaram até que ela se retirou. Jesus estava exausto, cansado e faminto. Insistiram para Jesus comer. No original o “insistir” está no tempo imperfeito, ou seja, insistiram por várias vezes para que Jesus comesse. O Mestre tinha algo a ensinar aos discípulos. E esse algo era muito mais importante que a fome material.
A PRIMEIRA LIÇÃO. A resposta de Jesus é enfática. Dura... mas doce. O espiritual tinha prioridade sobre o material. Quando o espiritual é prioritário na vida do cristão, a fome material é relevada a segundo plano. Embora pareça misteriosa, a resposta de Jesus é objetiva: a comida mais importante e que, realmente, faz a diferença espiritual, devendo ser o alvo de todo cristão no ano novo, e sempre, é: Primeiro: “fazer a vontade de Deus” (34a), ou seja, levar o evangelho a uma pecadora. Segundo: “concluir a sua obra” (34b), ou seja, buscar e salvar o perdido.
Que cada cristão, no novo ano, esteja disposto a estabelecer como meta prioritária, alimentar-se mais da comida que Deus deseja para nossa nutrição espiritual: Fazer a vontade dEle e concluir a obra que o Pai deu aos seus filhos.
A SEGUNDA LIÇÃO. Quando chegou o tempo determinado por Deus, este enviou ao mundo seu Filho amado (Gl. 4:4-5) para redimir a humanidade dos seus pecados. O mundo de então, como hoje, estava vivendo dias caóticos, revolucionários. Muita ebulição. Coisas novas acontecendo. Dentre elas, tensão política. Afinal, o mundo recebia a notícia da chegada de um novo Rei. Obedecer a quem? Roma ou Jesus? O povo de Deus vivia marcante tensão religiosa. Deus fizera aliança com Israel. Agora, Cristo e os apóstolos pregavam uma Nova Aliança, onde todos caberiam. Além disso, a mensagem econômica tinha nova vertente: buscar primeiro o Reino de Deus (o espiritual) e não as riquezas. Confusão total. Assim nascia o cristianismo.
Por isso, o cristianismo desenvolveu-se em meio a perseguições e muitas lutas. Lutas entre antigos valores religiosos e os novos valores do Cristo. Quase nada mudou. O cristianismo continua vivendo sob tensão. Há a dualidade: viver neste mundo e não ser deste mundo. Não participar das “coisas deste mundo”, mas, ver-se impelido a amar o mundo com o amor de Jesus Cristo, a única esperança.
Como salvos e servos, o cristão precisa ver tudo com um novo velho olhar: o de Cristo. Por isso Jesus disse: “abram os olhos” (35), ou seja, vocês não estão vendo, mas, há muita gente perdida, necessitando do puro evangelho. Disse também: “estão maduros para a colheita”, ou seja, há gente de todos os tipos faminta de Deus. Essas pessoas precisam receber o evangelho, as boas novas. É preciso ir até elas, porque elas não vão até as igrejas onde o verdadeiro evangelho é pregado. Jesus foi até a mulher, viu sua necessidade e, até, perdeu a fome física. Ah. Jesus tinha um olhar diferente sobre o mundo.
Deus vê, sempre, gente faminta do evangelho. O cristão salvo e servo, precisa, também, ter a mesma visão do mundo que Jesus tinha... e obedecer ao IDE.
A TERCEIRA LIÇÃO. Jesus sempre deixou claro que o cristianismo não é religião de contemplação, de subir no monte, de fuga da realidade. Jesus sempre foi ousado, corajoso, versátil. Jesus nunca se importou com a cor, idade, gênero, cultura, sabedoria e outras diferenças. Jesus amou e se importava com as pessoas. Para tanto, escolheu doze discípulos. Homens que não tinham medo de sangrar as mãos no arado e na foice espirituais para levar as Boas Novas a todas as gentes. Por isso, Ele disse: “Eu os enviei para colherem...”(38). Então, o cristão servo é enviado e precisa ir, não ficar. Ele não enviaria se não soubesse que haveria colheita abundante. Afinal “os campos estão maduros para a colheita” (35b). Há duas certezas absolutas ditas por Jesus: a) Jesus é aquele que prepara os campos para a ceifa; b) Não haverá colheita se os cristãos não forem servos e obedientes.
Como discípulos de Cristo, o cristão precisa ser servo e obediente; consequentemente, sempre disposto a botar a mão no arado e na foice para realizar a grande colheita de vidas para o Reino de Jesus Cristo.
Em não havendo disposição para botar a mão no arado e, também, empunhar a foice para colheita, as metas para o novo ano serão frustrantes e não condizentes com aquilo que o Mestre requer dos seus filhos. Ou mais, o membro de igreja ainda não experimentou a verdadeira transformação (metanoia) que só Jesus pode realizar. É preciso que todos passemos pela “loucura da cruz”. Amém.
Jesus é o exemplo supremo para os cristãos. Vêem-me à mente o episódio de Jesus com a mulher samaritana em João 4:27-38. Algumas lições são claras e merecem reflexão no apagar deste ano e limiar de um novo. Eis os fatos:
O CONTEXTO. Os discípulos tinham ido a Sicar comprar alimentos para suprir a fome deles e do Mestre. Voltaram e viram-no conversando com uma mulher, o que era estranho para a cultura local à época. Silentes ficaram até que ela se retirou. Jesus estava exausto, cansado e faminto. Insistiram para Jesus comer. No original o “insistir” está no tempo imperfeito, ou seja, insistiram por várias vezes para que Jesus comesse. O Mestre tinha algo a ensinar aos discípulos. E esse algo era muito mais importante que a fome material.
A PRIMEIRA LIÇÃO. A resposta de Jesus é enfática. Dura... mas doce. O espiritual tinha prioridade sobre o material. Quando o espiritual é prioritário na vida do cristão, a fome material é relevada a segundo plano. Embora pareça misteriosa, a resposta de Jesus é objetiva: a comida mais importante e que, realmente, faz a diferença espiritual, devendo ser o alvo de todo cristão no ano novo, e sempre, é: Primeiro: “fazer a vontade de Deus” (34a), ou seja, levar o evangelho a uma pecadora. Segundo: “concluir a sua obra” (34b), ou seja, buscar e salvar o perdido.
Que cada cristão, no novo ano, esteja disposto a estabelecer como meta prioritária, alimentar-se mais da comida que Deus deseja para nossa nutrição espiritual: Fazer a vontade dEle e concluir a obra que o Pai deu aos seus filhos.
A SEGUNDA LIÇÃO. Quando chegou o tempo determinado por Deus, este enviou ao mundo seu Filho amado (Gl. 4:4-5) para redimir a humanidade dos seus pecados. O mundo de então, como hoje, estava vivendo dias caóticos, revolucionários. Muita ebulição. Coisas novas acontecendo. Dentre elas, tensão política. Afinal, o mundo recebia a notícia da chegada de um novo Rei. Obedecer a quem? Roma ou Jesus? O povo de Deus vivia marcante tensão religiosa. Deus fizera aliança com Israel. Agora, Cristo e os apóstolos pregavam uma Nova Aliança, onde todos caberiam. Além disso, a mensagem econômica tinha nova vertente: buscar primeiro o Reino de Deus (o espiritual) e não as riquezas. Confusão total. Assim nascia o cristianismo.
Por isso, o cristianismo desenvolveu-se em meio a perseguições e muitas lutas. Lutas entre antigos valores religiosos e os novos valores do Cristo. Quase nada mudou. O cristianismo continua vivendo sob tensão. Há a dualidade: viver neste mundo e não ser deste mundo. Não participar das “coisas deste mundo”, mas, ver-se impelido a amar o mundo com o amor de Jesus Cristo, a única esperança.
Como salvos e servos, o cristão precisa ver tudo com um novo velho olhar: o de Cristo. Por isso Jesus disse: “abram os olhos” (35), ou seja, vocês não estão vendo, mas, há muita gente perdida, necessitando do puro evangelho. Disse também: “estão maduros para a colheita”, ou seja, há gente de todos os tipos faminta de Deus. Essas pessoas precisam receber o evangelho, as boas novas. É preciso ir até elas, porque elas não vão até as igrejas onde o verdadeiro evangelho é pregado. Jesus foi até a mulher, viu sua necessidade e, até, perdeu a fome física. Ah. Jesus tinha um olhar diferente sobre o mundo.
Deus vê, sempre, gente faminta do evangelho. O cristão salvo e servo, precisa, também, ter a mesma visão do mundo que Jesus tinha... e obedecer ao IDE.
A TERCEIRA LIÇÃO. Jesus sempre deixou claro que o cristianismo não é religião de contemplação, de subir no monte, de fuga da realidade. Jesus sempre foi ousado, corajoso, versátil. Jesus nunca se importou com a cor, idade, gênero, cultura, sabedoria e outras diferenças. Jesus amou e se importava com as pessoas. Para tanto, escolheu doze discípulos. Homens que não tinham medo de sangrar as mãos no arado e na foice espirituais para levar as Boas Novas a todas as gentes. Por isso, Ele disse: “Eu os enviei para colherem...”(38). Então, o cristão servo é enviado e precisa ir, não ficar. Ele não enviaria se não soubesse que haveria colheita abundante. Afinal “os campos estão maduros para a colheita” (35b). Há duas certezas absolutas ditas por Jesus: a) Jesus é aquele que prepara os campos para a ceifa; b) Não haverá colheita se os cristãos não forem servos e obedientes.
Como discípulos de Cristo, o cristão precisa ser servo e obediente; consequentemente, sempre disposto a botar a mão no arado e na foice para realizar a grande colheita de vidas para o Reino de Jesus Cristo.
Em não havendo disposição para botar a mão no arado e, também, empunhar a foice para colheita, as metas para o novo ano serão frustrantes e não condizentes com aquilo que o Mestre requer dos seus filhos. Ou mais, o membro de igreja ainda não experimentou a verdadeira transformação (metanoia) que só Jesus pode realizar. É preciso que todos passemos pela “loucura da cruz”. Amém.
Amém. Gostei muito. Realmente o espiritual é o que nos completa de verdade. Abraços tio. Obrigado por compartilhar seus conhecimentos.
ResponderExcluir